Teste

domingo, 23 de dezembro de 2007

Teste de citação citaçãocitaçãocitaçã
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citaçãocitaçãocitaçãocitaçã
ocitação

Oriental Flower by Kenzo

Flower by Kenzo

sábado, 9 de junho de 2007

Biscoito da Sorte

sexta-feira, 8 de junho de 2007





Créditos: Mario Gusmão

O Rio (Fragmento)

quinta-feira, 7 de junho de 2007

A metade do poema sobressalta-me sempre um grande desamparo,
tudo me abandona, não há nada a meu lado,
nem sequer esses olhos que por detrás contemplam o que escrevo,
não há atrás nem adiante, a pena se rebela, não há começo nem
fim, tampouco muro que saltar,
é uma esplanada deserta o poema, o dito não está dito, o não dito
é indizível,
torres, terraços devastados, babil8nias, um mar de sal negro, um
reino cego,
Não,
deter-me, calar, fechar os olhos até que brote de minhas pálpebras
uma espiga, um repuxo de sóis,
e o alfabeto ondule longamente sob o vento do sonho e a maré suba
em onda e a onda rompa o dique,
esperar até que o papel se cubra de astros e seja o poema um
bosque de palavras enlaçadas,
Não, não tenho nada a dizer; ninguém tem nada a dizer, nada nem
ninguém exceto o sangue,
nada senão este ir e vir do sangue, este escrever sobre o já escrito
e repetir a mesma palavra na metade do poema,
sílabas de tempo, letras rotas, gotas de tinta, sangue que vai e vem
e não diz nada e me leva consigo.

- Octavio Paz (Trad. Haroldo de Campos)

O dia em que o vento deixou sua semente no mar...

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Não. Mas ele queria.
Não. Mas ela desejava.
E na luta entre o querer e o desejar, fez-se o sim.
E o vento virou neblina e confundiu a visão de todos.
E o mar moveu-se rápído invadindo tudo, tomando conta dos espaços.
E o vento soprava forte, fazia os cabelos dela dançar.
E o mar lhe afogava o corpo.
E o vento deixou a pele dela arrepiada.
E o mar deixou a pele dele arrepiada.
Levantou-se uma ventania.
Onda gigante.
Tufão.
Maremoto.
Furacão.
Tsunami.
Trovão e relâmpagos a enfeitar o céu.
Luz cintilante a enfeitar o fundo do mar.
O vento revolto fazia-a dançar.
O mar embalado, dançava ao ritmo do vento.
Explosão no fundo do mar.
E aconteceu o impensável...
O vento levou uma semente ao mar.
E o mar acolheu a semente em seu ventre.
Morna.
Aconchegante.
Fecunda.
E o vento descansou tal qual brisa leve em dia fresco.
E o mar acalmou-se como lago em dia claro.
Suave vento a refrescar a pele suada.
Orvalho em manhã de sol.
Sim. Mas ele não podia.
Sim. Mas ela não devia.
E foi assim o dia que o vento deixou sua semente no mar...

My confession

terça-feira, 5 de junho de 2007

O Tigre e o Dragão

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Na mitologia chinesa, a expressão Tigre Agachado, Dragão Escondido (tirado do título original do filme O Tigre e o Dragão) representa alguém que esconde sua verdadeira força dos outros. Ao longo das duas horas do mais recente e espetacular trabalho do diretor Ang Lee (nascido em Taiwan e o mesmo de Razão e Sensibilidadee Tempestade de Gelo), você irá descobrir o significado deste enigma. Pode-se dizer que seu queixo vai rolar no chão. Tanto que a produção conseguiu nada menos que dez indicações para o Oscar deste ano, inclusive melhor filme, roteiro e direção. Nada mal para uma fábula toda falada em mandarim (um dos dialetos chineses).

Antes de mais nada, deixe de lado o seu senso de realidade. Não adianta ficar esperando uma história pé no chão, o que, aliás, é o que menos se vê. O Tigre e o Dragão é uma história de amor, só que recheada com incríveis cenas de luta. Isso significa vôos impossíveis, piruetas no ar e golpes surpreendentes. Tudo para contar essa fábula que gira em torno de um roubo de uma lendária espada.

Shu Lien (Michelle Yeoh) e o famoso guerreiro Li Mu Bai (Chow Yun-Fat) tentam encontrar a misteriosa figura que levou a espada que Bai entregou a um nobre aristocrata, simbolizando que sua vida de luta havia chegado ao fim. As suspeitas recaem sobre a veterana criminosa Jade Fox (Cheng Pei-Pei), a mesma que, no passado, assassinou o mestre de Bai. Neste meio tempo, Shu faz amizade com Jen Yu (Ziyi Zhang), filha do governador de Pequim, uma jovem cheia de segredos.

Surpreendente é pouco para descrever O Tigre e o Dragão, mesmo para aqueles que já estão cansados de ver filmes do gênero. Se você entrar no clima, impossível não se divertir. Caso contrário, é melhor nem arriscar: não há nada pior que ficar gritando palavras como "marmelada!" e "...que mentira!" durante a exibição. Evite o papelão.

Ricardo Matsumoto (in web)

Vento, Água, Pedra

A água perfura a pedra,
o vento dispersa a água,
a pedra detém ao vento.
Água, vento, pedra.

O vento esculpe a pedra,
a pedra é taça da água,
a água escapa e é vento.
Pedra, vento, água.

O vento em seus giros canta,
a água ao andar murmura,
a pedra imóvel se cala.
Vento, água, pedra.

Um é outro e é nenhum:
entre seus nomes vazios
passam e se desvanecem.
Água, pedra, vento.

- Octavio Paz

A Perda

domingo, 3 de junho de 2007

No templo há uma poesia chamada "A Perda", entalhada na pedra.
Ela consiste de 3 palavras que foram rasuradas pelo poeta.
Não se pode ler "A Perda".
Só senti-la.

Beleza extraordinária

sábado, 2 de junho de 2007

♫ Uma beleza extraordinária do norte.
A coisa mais bonita existente no mundo.
Em seu primeiro olhar, a cidade se curvaria ante seus joelhos.
Em seu segundo olhar, o império cairia em ruínas.
Que possa ser mais estimada que a sua beleza. ♫

Wu Jing de ai or endless love by Jacky Chan


flash videos

Vida vazia

terça-feira, 29 de maio de 2007

Naquele momento eu deixei de ser uma menina com uma vida vazia para alguém com um propósito. Percebi que ser gueixa poderia me trazer uma coisa: um lugar no mundo.

Filmes

segunda-feira, 28 de maio de 2007



Meus.

  • O Livro de Cabeceira (imagem)
  • Memórias de uma Gueixa
  • Clã das Adagas Voadoras
  • Herói
  • Ashura
  • Shinobi
  • Old Boy
  • Azumi 2
  • Dor e Ódio

De outros.

  • Zatoichi
  • O Tigre e o Dragão
  • Cão de Briga
  • O Mito
  • Batalha dos Deuses
  • Volta ao Mundo em 80 dias (Jackie Chan)
  • Mulan (Disney)

Kabuki

domingo, 27 de maio de 2007

Kabuki é uma forma de teatro japonês, conhecida pela estilização do drama e pela elaborada maquiagem usada por seus atores. O significado individual de cada ideograma é canto (ka), dança (bu) e habilidade (ki), e por isso a palavra kabuki é às vezes traduzida como “a arte de cantar e dançar”. Esses ideogramas, entretanto, são o que se chama de ateji (ideogramas usados apenas com sentido fonético) e não refletem a etimologia mesma da palavra. Acredita-se, de fato, que kabuki derive do verbo kabuku, significando aproximadamente “ser fora do comum”, donde se depreende o sentido de teatro de “vanguarda” ou teatro “bizarro”. Sua origem remonta ao início do século XVII, quando se parodiava temas religiosos com danças de ousada sensualidade. No ano de 1629 esse tipo de teatro foi proibido pelo governo. O espetáculo passou a ser encenado então por rapazes que se vestiam de mulher. Contemporâneamente, o teatro kabuki se tornou um espetáculo popular que combina realismo e formalismo, música e dança, mímica, encenação e figurinos, implicando numa constante integração entre os atores e a platéia.

ELEMENTOS DO KABUKI

Hanamichi (lit. "caminho florido") é uma seção extra usada no palco do kabuki. Consiste numa plataforma comprida e elevada, à esquerda do centro, que leva do fundo do teatro, pelo meio da platéia, até o palco principal. Geralmente é usada para entrada e saída de personagens, embora possa também servir para solilóquios e cenas paralelas à ação principal. O hanamichi foi usado pela primeira vez em 1668 no Kawarazakiza, na forma de um palanque de madeira simples, que não era usado na encenação mas que permitia que os atores fossem até a platéia para receber flores. O estilo moderno de hanamichi, às vezes chamado honhanamichi (“caminho das flores principal”), tem dimensões padronizadas e foi concebido originalmente em 1740. Alguns teatros começaram a fazer uso de um hanamichi secundário, no lado esquerdo da platéia, com metade da largura do honhanamichi à esquerda. Embora seja raramente usado para as ações principais de uma peça, muitos dos mais dramáticos ou famosos momentos dos personagens ocorrem durante durante as entradas ou saídas pelo hanamichi, e uma vez que ele atravessa a platéia, isso proporciona ao espectador uma experiência mais íntima do que a que normalmente ocorre em outras formas de teatro tradicional. Os palcos e teatros de kabuki tornaram-se mais tecnologicamente sofisticados. Inovações como palco giratório e cortinas, introduzidas no século XVIII, incrementaram bastante a cenografia dos espetáculos de kabuki.

No kabuki, como em alguns outros gêneros de artes cênicas japonesas, as trocas de cenário são feitas no meio da cena, com os atores no palco e as cortinas abertas. Contra-regras correm pelo palco colocando e tirando as peças de cenário; esses contra-regras, conhecidos como kuroko, vestem-se sempre de preto e são tradicionalmente considerados “invisíveis”.

Há três categorias principais de peças kabuki: jidai-mono (peças “históricas” ou anteriores ao período Sengoku) , sewa-mono (“domésticas” ou pós-Sengoku) e shosagoto (peças de dança). São características importantes do kabuki: Os mie e a maquiagem. Os mie são poses pitorescas que o ator sustenta para compor seu personagem. Mie significa ‘aparência’ ou ‘visível’, em japonês. É um momento em que o ator pára congelado numa pose. O propósito é expressar o auge das emoções de um personagem. Os olhos do ator se abrem o máximo possível; se o personagem tiver que parecer agitado ou nervoso o ator chega a ficar zarolho. A maquiagem (ou keshô) é um elemento do estilo facilmente reconhecível, mesmo por quem não está familiarizado com esta forma de arte. O pó-de-arroz é usado para criar a base branca oshiroi. O kumadori acentua ou exagera as linhas faciais para produzir as máscaras dramáticas usadas pelos atores, de expressões sobrenaturais ou animalescas.